Juliana Balbino

 Mas, se você se lembrar de como ela era antes de seu casamento com William, vai ver uma mulher que não sabia o que tinha que fazer. Tá, eu sei que você não é da realeza, mas... Qual foi, então, a mudança que ocorreu? Estratégia, é claro. Sem se esquecer da direção. Ela não podia apenas ter a beleza de uma condessa. Ela precisou se preparar e, consequentemente, demonstrar-se competente para ser uma condessa. Ela aprendeu a se comportar, se comunicar, se vestir e se maquiar como uma condessa. Precisou entender quais eram seus valores inegociáveis e se eles estavam alinhados com os do William e família. Você pode dizer que ela era autêntica antes do casamento e que isso tudo o que falei é balela. Mas, se a sua comunicação não estiver alinhada com seus obje-tivos, quem se complica? Você tem escolha: seguir sem direção ou me pedir instrução. Por aqui, as coisas estão voltando a ser como eram: escrevendo todos os dias. E eu quero saber se você já teve que mudar algo radicalmente na sua vida

Antes, tem todo um planejamento do que vamos levar, preocupação com horários, documentos... Durante, novos amigos, sabores, lugares e olhares. Depois, as memórias mais deliciosas, das risadas, dos pés na areia, da água gelada da cachoeira. E, como não poderia deixar de ser, o brilho de uma nova perspectiva no olhar. Deixar Iemanjá levar as fantasias que tínhamos, com as ondas do mar. As esperanças renovar. E pra você? Qual é a sensação de viajar?

As pessoas pensam que uma mudança começa com o "virar a chave". Mas, quando eu aprendi a pilotar, não era só isso: eu precisava colocar o capacete, montar na moto, virar a chave, dar o coice (sim, a partida), engatar a primeira, ir acelerando e soltando a embreagem de...va...gar... para só depois sair. Tinha medo, incerteza, insegurança, falta de domínio...  Mas, depois de um tempo: Vida acelerada, pensamentos distantes e ansiosos, respiração pesada, semana sem significado, dias vazios. Porém, ao colocar o capacete, viro a chave, ouço aquele ronco e... Tudo muda. Sinto a vibração do motor e as preocupações vão embora. Me perco no tempo, na vida, esqueço do pânico, da ansiedade, da tristeza. Volto a enxergar. Volto a respirar. O caminho, despreocupado, para qualquer lado. O alívio para os olhos, novas oportunidades. É como meditar. Dizem que não posso controlar o tempo, mas, minha moto, posso pilotar, o ritmo ditar. É difícil explicar, mas posso comparar com dançar. Posso até

E nele eu vou Eu gosto de pensar que a luz do sol Vai iluminar o meu amanhecer..." Há anos que não escrevo aqui...  É provável que ninguém mais use blog e que as pessoas que me acompanhavam aqui, não estejam mais. Mas, de fato, eu sempre gostei de escrever e esse blog começou com esse objetivo: contar histórias, conversar com as pessoas. Só que, em algum momento, isso se tornou um peso a ser carregado e eu decidi dar uma pausa. O que eu não sabia, porém, é que eu precisava realmente VI-VER, para depois ter histórias para contar e que, deixar de escrever, não é uma opção para mim -  nunca foi, na verdade, e acredito que nunca vai ser. Me expresso bem com as palavras. É um dom, eu acho, e eu gosto. E, por isso, depois de anos, resolvi voltar aqui e dizer novamente: "Oláááá, Como vocês estão?" Não vou dizer que terei uma frequência diária, semanal, mensal ou anual. Ainda não sei se consigo fazer assim. Todavia, posso afirmar que os dedos "coçaram" mais uma vez e r