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Ah...

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3 anos planejando essa viagem e ela finalmente aconteceu. Eu gostaria de ter palavras para expressar a experiência de conhecer o Peru, em especial lugares que visitei com a Ribeirão Eco Turismo , mas eu não tenho. É... É irônico, eu sei: eu trabalho com as palavras e, agora, não as tenho, seja em Português, Espanhol ou Inglês. Sabe quando seu coração simplesmente te chama? Sabe quando você sente que é o certo? Que o caminho de Deus? Foi assim que me senti com essa viagem. E, colocar tudo isso em palavras, é quase como se eu cometesse um crime. O crime, impagável, de não saber expressar exatamente o que eu senti e o que eu vivi.  Dizer que foi incrível é muito pouco e até clichê. Dizer que nunca vou esquecer tudo o que vivi lá: “ah, e quem poderia?” Elogiar la gastronomía, la beleza de la Plaza de Armas, el respecto y cuidado con cada detalle... ¡Por Dios! ¿Cómo? Creo no ser posible . Simplesmente não dá: me faltam palavras e me sobram lágrimas por me sentir tão privi

Learn to fly

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Há 7 anos, eu embarquei em um avião a primeira vez. Hoje, embarco outra vez. Naquela época, eu estava em meio a um mitote , que eu falei o que é AQUI , então, não tinha a consciência do que estava fazendo ou para que estava fazendo. Sabia que queria fugir, mas não sabia exatamente do que. Hoje eu sei. Eu queria fugir do primeiro Burnout que tive, da vida que estava levando, do relacionamento abusivo, mas, estava tão exausta que ainda não conseguia ver o que tinha que fazer. Fui morar em Porto Alegre, em um pensionato, havia um dinheiro reservado. Eu já tinha um bacharelado, pensei em mestrado, tentei um concurso do IBGE, mas acabei indo trabalhar em imobiliária, pois, do jeito que estava, eu não podia continuar. Só fui indo ladeira abaixo: comia pizza de jantar, para economizar, pois era o que ganhava da imobiliária, tentava não gastar todo o dinheiro, que eu já não tinha. Tinha crises fortíssimas de ansiedade e não reconhecia minha personalidade. Pouco mais de um ano depois de

"Basta virar a chave"

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As pessoas pensam que uma mudança começa com o "virar a chave". Mas, quando eu aprendi a pilotar, não era só isso: eu precisava colocar o capacete, montar na moto, virar a chave, dar o coice (sim, a partida), engatar a primeira, ir acelerando e soltando a embreagem de...va...gar... para só depois sair. Tinha medo, incerteza, insegurança, falta de domínio...  Mas, depois de um tempo: Vida acelerada, pensamentos distantes e ansiosos, respiração pesada, semana sem significado, dias vazios. Porém, ao colocar o capacete, viro a chave, ouço aquele ronco e... Tudo muda. Sinto a vibração do motor e as preocupações vão embora. Me perco no tempo, na vida, esqueço do pânico, da ansiedade, da tristeza. Volto a enxergar. Volto a respirar. O caminho, despreocupado, para qualquer lado. O alívio para os olhos, novas oportunidades. É como meditar. Dizem que não posso controlar o tempo, mas, minha moto, posso pilotar, o ritmo ditar. É difícil explicar, mas posso comparar com dançar. Posso até